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A mostrar mensagens de julho, 2009

A ausência daqueles que nos amam...

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Em Julho do ano passado, tendo recebido como oferta um livro de cânticos para a celebração das exéquias, gracejei com um padre amigo meu dizendo-lhe que esperava que aquele fosse o livro com mais pó na minha biblioteca... Há coisas que não acontecem por acaso e por vezes basta-nos estar atentos aos sinais. Passado um mês do dia em que recebi esse livro, faleceu o bispo emérito de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade. Primeira vez em que usamos o livro, retirando dele todos os salmos e cânticos próprios da liturgia das exéquias. Era mera coincidência, mas não parecia. Poucos meses passaram e em Novembro desse mesmo ano o dia dos Fiéis Defuntos calha ao Domingo. Então toda a romaria aos cemitérios é transferida para este dia, já que apenas por conveniência as pessoas aproveitam, erradamente, o feriado de Todos os Santos para cumprir essa mesma tradição. Foi neste propósito que ocupei o meu dia participando nas três missas próprias do dia e, com cânticos e salmos próprios retirados daque

O regresso de alguém que nunca conseguiu partir...

Estava a recordar fragmentos da minha história... a reler mensagens antigas que escrevi aqui... a apagar algumas que não faz sentido continuarem a marcar a minha história e eis que encontro um post que fiz em Abril de 2006. Logo após as festas da Páscoa. Nessa época, a minha esperança andava pelas ruas da amargura, a minha fé precisava de quarentena e as minhas forças estavam a chegar ao fim. A alegria que outrora motivava todos os meus esforços em prol da música litúrgica, no apoio à participação dos jovens nas Eucaristias, ou em qualquer outra necessidade da minha paróquia, estava a esvair-se... Sem que desse conta, já não era Deus que actuava em mim, já não era a fé que me movia. Achava que precisava partir, soltar as amarras e tentar redescobrir os sentimentos originais, a força pura que outrora me tinha apaixonado por Jesus Cristo e pela sua Igreja. Mas realmente é quando somos fracos que somos fortes e basta-nos a graça de Deus. Efectivamente tive de me afastar um pouquinho, como